Venho trabalhando numa ideia excêntrica nos últimos meses, entre muitas outras ideias excêntricas que vez ou outra costumo ter, que consiste em fundar minha própria editora. Justifico esse lapso criativo através de evidencias simples: sou uma incógnita no meio literário, não possuo capital financeiro ou simbólico, não faço parte de grupos literários em evidência, ou cultivo aproximação afetiva com escritores expressivos no cenária literário atual, e mais dramático-irônico não possuo um público leitor ávidos por um subsequente lançamento ou pelos devaneios que transcrevo (e talvez não venha a ter). Mas não posso reclamar, pois consegui construir e solidificar, ao longo doas anos, atualmente completando duas décadas e meia, um trabalho artístico literário, conhecer outros autores, alguns cultivo amizade, além de descobrir uma relativa vocação em áreas que toquem a afeição para o criativo. Mas voltemos a possível editora. Se chamará “Imaginosférico editor...
Dentre as incontáveis ideias desprovidas de qualquer sentido que costumo, frequentemente, ter, (vezes no meu estado de vigília, vezes no reino onírico) confeccionar um livro de narrativas sobre as uma “invisível linha”, simbólica, para ser melhor entendida. Aqui é conveniente mencionar que a chamadas “forças simbólicas”, que tanto regem nossas vontades, decisões, comportamento, atitudes e conclusões, sempre serão um dos temas mais abordados em qualquer conversa que venhas a ter quando o assunto for “distinção de classe”. Essa “linha invisível”, que também pode ser imaginada como uma parede, um portão, uma viela, a extensão de um buraco em trincheira, uma delineação pintada no chão. Haverá quase sempre um elemento solido no qual esta força invisível se apossará para então construir seus significados em nossas mentes. Não nos esqueçamos que todas estas forças simbólicas fazem parte de complexas estruturas, construída ao longo da evolução humana, e a...
A carne do ventre morto Concluindo hoje a escrita do sexto capítulo de um novo romance de minha autoria. Talvez existam outros com uma proposta estrutural de texto semelhante, mas insisto na identidade única que este possa trazer aos possíveis e raros leitores. Narrativa em primeira pessoa com três personagens, numa imbricada e escalonada trama, estes reservados em suas falas e introspecções. “A carne do ventre morto” será seu nome. Quando esse título veio à mente de imediato me afeiçoei. Toda a narrativa acontece numa clínica pediátrica, dura os exames de ultrassonografia para colher imagens e condições de saúde do feto, ainda no meio da gestação de uma das protagonistas. ‘A carne’ representado por Edgar Queiroz: desfrutou de considerável conforto advindo do dinheiro ...
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