O Exílio de Babel
Em “O Exílio de Babel”, de Ângelo Monteiro, percebemos traços metafísicos é só um dos principais ingredientes de sua arte poética, carregada de existencialismo, cuidadosamente lapidada com a formar do soneto clássico, isso, contudo, sem deixar de ser um contemporâneo. Em “O Exílio de Babel” temos escopos filosóficos em forma, de sonetos. Todos compactados. Um atento aforista em busca da condição humana, para, enfim, condiciona-la em ânforas poética. Notadamente, no que tange o fenômeno literário, sua reação estética, é encontrar o ponto de equilíbrio de seu discurso e os elementos linguísticos que servem para alçar a atenção o garimpeiro de construções semântico-sintático do texto conciso e rico em criatividade em metalinguagem, e logo na estirpe de sua obra isso se manifesta: “Ah! o exílio da alma em qualquer língua E a palavra atingida sempre aquém. As bocas de água viva estão à mingua E a poesia não morre por ninguém. Floresce o nada em todos os