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palavras que devoram lágrimas (ou a felicidade cangaceiro)

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      Quando me deparei com as páginas de “palavras que devoram lágrimas (ou a felicidade cangaceiro)”, de Roberto Menezes , não pude deixa de notar que estava diante de uma narrativa de fluxo continuo. Na lapidação de seus textos o autor concentra um sopro narrativo experimental em um único paragrafo, o a oralidade e pulsação poética se mescla, formando assim um ritmo de leitura peculiar. Em sua estirpe uma estrutura caleidoscópica é o ‘gancho’ imaginário que fixa o expectador ao enredo: “...sempre pela manhã, sem misericórdia, sou uma assassina covarde. chego de mansinho, está lá, a quantidade ideal de sentimentos que não sei expressar assim, quando você ou qualquer um me diz: ‘na lata, falando, que sentimento é esse?’ não sei, realmente não sei, mas ele está lá, no último andar dos meus sonhos, que não toma vergonha de ir embora.” (p. 7)               Numa visão conjeturada do livro, no primeiro transpassar de suas páginas, é claro, devido a carga de contatos co