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Não negue. Apenas olhe. (relato de leitura)

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           Acredito que não tenha sido este o real motivo que tenha levado Ernest Becker a projetar-se em sua empreitada para escrever seu clássico “A negação da Morte”, mas desde a minha primeira leitura – visto que tenho muitas outras em subsequências periódicas – comecei a relacionar a ideia de aceitação e controle emocional aos múltiplos significados que este obra tem a nos oferecer. Sim, todos nós morreremos. Não há escapatória. A eminência do ciclo da vida de cada um chegará no verdor da idade para muito, outros experimentaram a idade adulta, uma certa fração, poderão amadurecer, é fato que não se pode prever quais chegarão a velhice, desfrutando – se é que podemos classificar desta forma, ou se não demasiada gentileza – das casas decimais dos 80, 90 ou 100. Há que morrerá repentinamente, ou, afligidos por alguma enfermidade, agonizarão em prazo de tempo.            Nem o mais genial dos matemáticos pode equacionar o momento de uma morte, isso, por enquanto, está petrificado na