A carne do ventre morto Concluindo hoje a escrita do sexto capítulo de um novo romance de minha autoria. Talvez existam outros com uma proposta estrutural de texto semelhante, mas insisto na identidade única que este possa trazer aos possíveis e raros leitores. Narrativa em primeira pessoa com três personagens, numa imbricada e escalonada trama, estes reservados em suas falas e introspecções. “A carne do ventre morto” será seu nome. Quando esse título veio à mente de imediato me afeiçoei. Toda a narrativa acontece numa clínica pediátrica, dura os exames de ultrassonografia para colher imagens e condições de saúde do feto, ainda no meio da gestação de uma das protagonistas. ‘A carne’ representado por Edgar Queiroz: desfrutou de considerável conforto advindo do dinheiro ...
Quando em fim, comecei a ler com olhos e mente voltados para a experiência imaginária de ler os microcontos que tesem as paginas de “Microf(r)icçôes”, de Janaison Macedo Luiz, percebi o grande ponto chave da micronarrativa: a concisão, em poucos caracteres, que a criatividade do escritor para concatenar enredo, trama, histórias, narratividade; o subtexto, ou intertexto, os ápices de uma situação do cotidiano, um retrato (ou autorretrato). Sim com quantidade mínima de caracteres pode prender o leitor atento e sensível em uma gama considerável de tempo, construindo os elementos percebidos por ele próprio. Não só como crítico, mas também com produtor de textos ficcionais, tomei gosto pelas micronarrativas: “Encontro Fui de encontro ao muro. E ao encontro da morte.” O foco narrativo sempre adequando-se ao estilo dos personagens. Começo e desfecho para cada história. A Flash Fictions, com toda carga do finais trágicos nos quais costumam prender...
Dentre as incontáveis ideias desprovidas de qualquer sentido que costumo, frequentemente, ter, (vezes no meu estado de vigília, vezes no reino onírico) confeccionar um livro de narrativas sobre as uma “invisível linha”, simbólica, para ser melhor entendida. Aqui é conveniente mencionar que a chamadas “forças simbólicas”, que tanto regem nossas vontades, decisões, comportamento, atitudes e conclusões, sempre serão um dos temas mais abordados em qualquer conversa que venhas a ter quando o assunto for “distinção de classe”. Essa “linha invisível”, que também pode ser imaginada como uma parede, um portão, uma viela, a extensão de um buraco em trincheira, uma delineação pintada no chão. Haverá quase sempre um elemento solido no qual esta força invisível se apossará para então construir seus significados em nossas mentes. Não nos esqueçamos que todas estas forças simbólicas fazem parte de complexas estruturas, construída ao longo da evolução humana, e a...
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