Percebo que um dos livros que mais venho lendo nos últimos dias seja “Eros e Tânatos “com o subtítulo “O homem contra si mesmo”, do teórico psicanalista Karl Menninger. Como próprio título sugere, uma analise de mais de quinhentas páginas sobre a pulsão de vida e morte freudiana. Uma jornada através dos mais variadas, peculiares e, por que não, fascinantes analises em pacientes sobre o desejo de autodestruição que aflige cada um destes. No escopo de cada angustiante drama relatado, como se fossem uma narrativa de um acontecimento transmitida ao leito, podemos encontrar nas páginas e nos capítulos que se seguem temáticas como o surgimento da dependência química, os impulsos emocionais-agressivos, a auto mutilação em suas mais variadas formas e métodos, o desprazer em ter que lidar consigo mesmo, ou eventualmente ter que lidar como aquilo nos transformais, a agressividade, o suicídio. A formação do nosso inconsciente até culminar em nossa própria destruição, seja psicológica (m
Costumo revisitar os livros na mesma proporção que revisito minhas memórias. Reler livros sempre foi um hábito, bons livros, aqueles que nos provocam algum tipo de desconforto, estes sempre merecem uma revisita, corriqueiramente, ou por curiosidade, minha escolha e minha opção. Entretendo, quanto as memórias, estas são evocadas sem que as tenha chamado. São intrusivas, semelhante a uma criatura no qual desconheço qualquer método para doma-la. Todas as ocasiões que tentei adestra-las conscientemente, elas retornam com mais força, vivas, prontas para estraçalhar minha quietude. Folheando as páginas de “O poder simbólico”, do tão conhecido Pierre Bourdieu. Livros que nos trazem uma espécie de “raio x” de como as relações são construídas, ou melhor como estas relações (estruturas) já encontram devidamente cristalizadas (estruturadas) desde antes do nosso nascimento. Nos restando apenas ‘cair de paraquedas’ e, assim, nos moldarmos a essas “regras do campo”, assimilado
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