Abrindo a "Caixa" de José Américo de Lima
Ao ler “Os Negros na Parede” de José Américo de Lima, podemos notar uma familiaridade com a estética de uma literatura fantástica-conceptiva: Julio Cortázar e Jorge Luis Borges são expoentes de comparativos de Autor nascido em Fortaleza. É claro, quando conversamos com nossos observações encontramos (ou redescobrimos) elementos consoantes estruturais e funcionais em bons ficcionistas. No conto “Testemunhas Silenciosas, Jogos das sombras. Missão desconhecia e Os Negros na Parede“ a leitura pulsa, equacionamento, entre uma vocalização literária aos moldes de allanpoeniano e uma narrativa fluida, encontrada em textos de Gabriel García Márquez. O realismo mágico, ou realismo fantástico, associada ao a uma cautela linguística e sempre coesa e sempre experimentalista destaca José Américo de Lima ao lado de nomes de Murilo Rubião e José J. Veiga e Dias Gomes. Estes que se embrearam nesse ...