Concerto de Egberto Gismonti no Recife (II parte)
“A frase, que eu pedi que meu axiliar escrevesse, estava lá, no quadro- negro do vestuário:” Sérgio Sant’Anna Posso considerar que em setembro de 2010 tive uma das mais extraordinárias (pesando neste texto uma carga de léxicos extravagantes) experiências incompletas da minha exagerada vida de estragos com minha própria humanidade. Mas sejamos “exagerados” como disse certa vez um poeta desconcertado da geração 80, que tinha tudo, mas preferiu não ter nada ale da sua poesia “exagerada”. Se seguir rumos adversos, voltemos para as portas da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, onde ao mesmo tento que ouvia o Egberto regendo seus dedos nas teclas do piano, escutava também duas pessoas ao meu lado que ainda não conhecia e nem tão pouco haviam tido contato com a música do compositor. Conversavam em voz alta, de amplitude quase extravagante, a misturar-se com as me